Antigo mayor de Nova Iorque Rudolph Giuliani na defesa de Trump

O republicano Rudolph Giuliani, mayor de Nova Iorque à época dos atentados do 11 de Setembro de 2001, é um dos três novos advogados chamados a reforçar a equipa de defesa do Presidente dos Estados Unidos para o processo do alegado conluio com Moscovo. Resolver “rapidamente” a investigação liderada pelo procurador especial Robert Mueller é o objetivo assumido pelos representantes de Donald Trump.

Além de Giuliani, há anos no círculo mais próximo de Trump, a defesa do Presidente passará a contar com Jane Serene Raskin e Martin R. Raskin, antigos procuradores federais do Estado da Florida. Experiência profissional que faz também parte do currículo do antigo mayor de Nova Iorque – que foi em tempos procurador em Manhattan e um nome destacado no Departamento de Justiça.

Estes reforços foram confirmados nas últimas horas, em comunicado, por Jay Sekulow, outro dos advogados do 45.º Presidente norte-americano.

“O Presidente disse: Rudy é muito bom. Ele é meu amigo há muito e quer ver este assunto rapidamente resolvido para o bem do país”, citou o representante legal.

A expansão da equipa de defesa é ditada pelo contexto de aperto da malha judicial em redor da Sala Oval. Trump enfrenta não só a investigação conduzida por Robert S. Mueller III, mas igualmente o risco muito sólido de um segundo processo por parte de procuradores federais de Manhattan, a propósito da natureza dos serviços prestados pelo seu advogado pessoal Michael Cohen.

O diário norte-americano The New York Times observa que, entre a equipa de advogados do Presidente, o caso de Nova Iorque está a ser encarado como uma ameaça mais severa do que os riscos políticos inerentes à investigação de Mueller, que incide sobre as suspeitas de concluio com agentes russos na eleição presidencial que transportou Trump para a Casa Branca.

Até porque a defesa “não sabe o que foi levado do gabinete” de Michael Cohen “e não é claro” o objeto desta investigação, lê-se na edição online do mesmo jornal. E a inquietação é reforçada pelo facto de as autoridades “terem sido capazes de obter autorização de um juiz federal” para escrutinar o escritório do advogado.

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