Ligações inter-ilhas: Começa operação com desorganização na rota S.Vicente/Santo Antão

Começam finalmente as anunciadas ligações inter-ilhas, no quadro do acordo da concessão da exploração das linhas marmitas inter-ilhas, assinado entre o Governo e a firma portuguesa Transinsular. O primeiro dia de atvidade ficou marcado com fortes protestos e reclamações na rota S.Vicente/São Antão assegurada pela companhia Cabo Verde Inter-Ilhas, em que se retirou o navio Liberdadi dessa linha. Como consequência, muitas pessoas ficaram pelo caís do Porto Grande de Mindelo, porque, durante o dia, não conseguiram bilhete nem lugar para viajarem.

Conforme a gerência da empresa citada pela RCV, as ligações serão feitas pelos navios Kriola, Liberdadi e Praia d’Aguada, a serviço da CV Interilhas nas rotas Santo Antão – São Vicente; São Vicente – São Nicolau – Sal – Boavista; São Vicente – Santiago, Brava – Fogo – Santiago, Maio – Santiago, Sal – Boavista – Santiago e São Nicolau – Santiago.

De acordo com a CVI, não haverá alteração no preço das passagens por agora. Estas poderão ser adquiridas nas agências ou no portal www.cvinterilhas.cv, que estará disponível online a partir desta quinta-feira,15/08.

Anuncia que alterações serão feitas nos horários de partida dos navios e no momento do aumento do número de viagens. A CV Interilhas pretende, segundo disse à RCV, investir nos próximos tempos no aumento da qualidade nos serviços de atendimento, introduzindo melhorias nas agências e nos navios.

De relembrar que, em Julho passado, o secretário de Estado para a Economia Marítima, Paulo Veiga, garantiu que o primeiro barco da Cabo Verde Inter-Ilhas estará operacional no país até inícios de Outubro.

Paulo Veiga fez o anúncio na reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o processo de concessão do serviço público de transportes marítimos inter-ilhas, tendo garantido também na ocasião, que o Governo estava a trabalhar com a empresa no sentido de se fechar o plano dos restantes navios que vão operar em regime de leasing. O acordo em causa é alvo de fortes contestações, principalmente por parte do maior partido da oposição ( PAICV), que denuncia irregularidades graves e falta de transparência no processo, algumas das quais já assumidas a nível da CPI criada a pedido do Partido da Independência.

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