Banco Mundial apoia Cabo Verde na luta contra coronavírus com cinco milhões de Dólares

“O Projeto de Resposta de Emergência à COVID é uma operação essencial que visa impedir a propagação da pandemia mediante a aquisição de equipamento e materiais médicos essenciais para a população de Cabo Verde. Sendo uma pequena economia insular dependente do turismo, serviços e remessas do estrangeiro, o país está determinado a limitar os impactos na saúde, tendo em conta os impactos sociais e económicos previstos, que perspetivam perdas de empregos e uma redução do crescimento”, afirmou o Representante Residente do Banco Mundial Fatou Fall.

Num comunicado enviado ao Asemanaonline, o Grupo Banco Mundial anuncia que está a lançar um pacote acelerado de 14 mil milhões de USD para intensificar a resposta à Covid-19 nos países em desenvolvimento e reduzir o tempo de recuperação. A resposta imediata inclui financiamento, aconselhamento em matéria de políticas e assistência técnica para ajudar os países a enfrentarem os impactos na saúde e económicos da pandemia.

Sabe-se ainda, que a IFC está a conceder financiamento de oito mil milhões de USD para ajudar a preservação dos empregos nas empresas privadas afetadas pela pandemia. “O “BIRD e a IDA estão a disponibilizar um valor inicial de seis mil milhões de USD, ao longo de 15 meses, para proteger os pobres e vulneráveis, apoiar os negócios e reforçar a recuperação económica.

Recorde-se que a Associação Internacional de Desenvolvimento do Banco Mundial (IDA), criada em 1960, ajuda os países mais pobres do mundo, através de subvenções e empréstimos com juros baixos ou nulos para projetos e programas que fomentem o crescimento económico, reduzam a pobreza e melhorem as vidas das pessoas. É uma das maiores fontes de assistência dos 76 países mais pobres do mundo, 39 dos quais se situam em África. Os recursos da IDA trazem uma mudança positiva aos 1.600 milhões de pessoas que vivem nos países que integram esta Associação, desde 1960 que ela apoiou o trabalho de desenvolvimento em 113 países. Os compromissos anuais situaram-se em média em cerca de USD 21 mil milhões ao longo dos últimos três anos, com cerca de 61% a destinarem-se a África.

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