Ministro dos Negócios Estrangeiros anuncia que a TAP vai retomar “voos diários” para Cabo Verde

O ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Luís Filipe Tavares, anunciou hoje, na Cidade da Praia, que, nos próximos dias a TAP vai retomar “voos diários” para Cabo Verde.

Até ao momento, a transportadora aérea portuguesa vem fazendo oito voos semanais para Cabo Verde, sendo quatro com destino à Praia e quatro para Mindelo, em São Vicente.

“Estamos a negociar também com outros países para que outras companhias aéreas retomem os voos para Cabo Verde” comunicou o chefe da diplomacia cabo-verdiana.

Luís Filipe Tavares fez essas considerações, ao ser abordado pela imprensa sobre a retoma de voos diários da TAP para Cabo Verde, assunto também abordado pelo seu homólogo português, Augusto Santos Silva, durante a assinatura hoje de um protocolo que permite a Portugal disponibilizar, brevemente, ao arquipélago, 150 mil euros para a minimização dos estragos causados pelas chuvas de 12 de Setembro último.

O governante cabo-verdiano manifestou o desejo de a Cabo Verde Airlines começar também a operar na linha Cabo Verde Portugal, mas foi avançando que isto “vai depender das negociações em curso com o Governo”.

“Queremos também fazer voos para os Estados Unidos da América, onde temos uma comunidade cabo-verdiana importante e toda a diáspora cabo-verdiana, de uma maneira geral”, precisou Luís Filipe Tavares, acrescentando que as autoridades nacionais estão a negociar com os países europeus, na perspectiva de o arquipélago retomar as suas actividades turísticas, particularmente nas ilhas do Sal e da Boa Vista.

Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, aproveitou a videoconferência para “agradecer ao Governo de Cabo Verde pelo apoio dado para a manutenção de uma das rotas aéreas mais necessárias do mundo para a TAP”, que, segundo ele, é a ligação aérea entre Cabo Verde e Portugal.

“Deve servir de exemplo internacional, porque nunca parámos as ligações aéreas entre os nossos dois países, mesmo em circunstancias mais difíceis”, reconheceu o chefe da diplomacia portuguesa, lembrando que as “viagens essenciais”, por motivos profissionais, diplomáticos, de reunião familiar ou por motivos sanitários, nunca deixaram de ser feitas.

“As linhas regulares funcionam com todas as cautelas que a pandemia recomenda, designadamente em matéria de despistagem, identificação de eventuais focos de contaminação”, destacou Augusto Santos Silva.

 

 

FONTE: INFORPRESS

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