Direcção-Geral dos Transportes Rodoviários ganha novas instalações para modernização e melhor atendimento

A delegação, que há mais de 40 anos funcionava na Rua São João, no centro da cidade do Mindelo, passa agora para a Rua 1, na zona de Monte Sossego. 

Uma mudança que, segundo Paulo Rocha avançou à imprensa, já se mostrava necessária por a infra-estrutura antiga se situar numa rua estreita e com dificuldade de circulação de viaturas e peões. 

Mais ainda, acrescentou. as instalações novas findam a preocupação com aquilo que é modernização e melhoria do atendimento prestado diariamente às pessoas. 

Neste sentido, a delegação ocupa agora um edifício alugado de dois pisos, com mais postos de atendimento e uma sala maior para os exames teóricos.

Questionado sobre o porquê da escolha da zona de Monte Sossego, Paulo Rocha disse que recaiu sobre as condições do espaço e por ser um dos bairros maiores de São Vicente, mas não descarta a hipótese de mudanças futuras, caso houver necessidade. 

“A demanda de serviços e de atendimento com melhores condições também cresce, se for preciso, mais tarde quando se vier a constatar que estes espaços já não dão vazão àquilo que são as necessidades, poderemos vir a considerar outros espaços”, sentenciou. 

Até porque, durante a sua intervenção na inauguração, o ministro da Administração Interna disse já ter recebido algumas reclamações por a delegação da DGTR agora se situar longe.

A par das infra-estruturas, Paulo Rocha assegurou que o Governo tem outras metas para reforçar a segurança rodoviária, a começar pela abertura de mais delegações do sector de inspecção técnica automóvel em outras ilhas.

Para além disto, segundo a mesma fonte, há preocupação com o reforço da legislação para as infracções graves e muito graves. 

“Temos que nos adequar também, precisamente por isso, com uma legislação moderna que também contribui para o reforço da segurança rodoviária, da segurança dos condutores e dos peões”, considerou.

Neste sentido, Paulo Rocha recorreu às estatísticas e lembrou que os acidentes com vítimas graves têm diminuído, mas os acidentes ligeiros têm aumentado, provocados pelo aumento também do parque automóvel.