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Moradores da Cidade Velha denunciam três meses sem iluminação pública e alertam para riscos de insegurança

Publicada em: 26/08/2025 15:21 -

moradores da Cidade Velha, classificada como Património Mundial da Unesco, manifestaram descontentamento e exigem uma solução urgente por parte das autoridades e da Electra.

A residente Ana Paula da Moura explicou que a única iluminação disponível tem sido a dos interiores das casas e um painel solar fornecido pela câmara municipal. 

Segundo relatou, a ausência de luz já provocou acidentes, incluindo a queda de um turista ao transitar por uma rua às escuras.

Outro morador, António Fernandes, destacou o impacto negativo do apagão na comunidade e apelou à intervenção imediata.

“Esta situação coloca em risco tanto os residentes como os visitantes”, afirmou, acrescentando que a população já comunicou várias vezes a situação à autarquia, sem ver resultados concretos.

Segundo Fernandes, o presidente da câmara garantiu ter informado a Electra sobre o problema. 

Contudo, a empresa responsável pelo fornecimento de energia terá justificado a demora com a falta de materiais necessários para efetuar os reparos.

Com a aproximação da época de maior fluxo turístico, os moradores receiam que a situação venha a agravar ainda mais a insegurança e pedem celeridade na resolução do problema, de forma a proteger a comunidade e salvaguardar a imagem da Cidade Velha como destino turístico.

Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, Nelson Moreira, assegurou que já comunicou à Electra da situação da falta de iluminação pública na Cidade Velha, que se arrasta há cerca de três meses.

Avançou à Inforpress que, de acordo com informações da empresa de energia, a Cidade Velha será contemplada com o projecto “Cabo Verde 100% de Iluminação Pública”, que prevê a instalação de 60 mil pontos de lâmpadas LED em todo o país até o início de 2026.

“Paralelamente, e a nível interno, estamos a avaliar até que ponto será possível colocar alguns holofotes para minimizar esta situação, que tem causado grande insegurança na comunidade e entre os turistas”, afirmou Nelson Moreira.

A Inforpress tentou obter a posição da Electra para esclarecimentos adicionais sobre o processo, mas não obteve resposta.

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